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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

Direção do Corinthians vive ‘guerra’ por presidência do clube 4pe42

Afastado da direção, Augusto Melo registra B.O. por suposta ameaça de morte; diretores apontam tentativa de 'golpe' 4d6a5w

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 jun 2025, 14h37

Em um domingo de dezembro de 1976, torcedores do Corinthians lotaram o Maracanã, no Rio, para semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano. A euforia pelo fim da seca por títulos que durara mais de duas décadas estava perto do fim e, para incentivar os atletas, a torcida atuou no episódio que ficou conhecido como “invasão corinthiana”. O Timão terminou a competição na segunda posição, mas o jejum de troféus acabou no ano seguinte com o Paulistão de 77. O simbolismo de 76, no entanto, eternizava-se.

Depois de 48 anos e meio, este domingo de 1º de junho para o torcedor corintiano não é de euforia, mas de agonia. Desde a noite deste sábado, 31, uma nova confusão se instalou no clube. A Polícia Militar foi acionada depois de torcedores invadirem o clube após uma aliada do ex-presidente Augusto Melo ter afirmado que o controle do Conselho Deliberativo estava sob seu comando e devolvido o cargo a Melo. O então presidente do Corinthians foi afastado no começo da semana ada depois de ser indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por associação criminosa, furto qualificado pelo abuso de confiança e lavagem de dinheiro por irregularidades em um contrato com a Vai de Bet.

Com o “retorno” de Melo ao comando da equipe, opositores e o presidente interino, Osmar Stábile, repudiaram a ação de Melo e classificaram como “golpe”. A torcida do Corinthians deixou a sala presidencial, no Parque São Jorge, zona leste de São Paulo, após a chegada da Polícia Militar. Não houve registro de confronto e a saída dos apoiadores do clube foi pacífica.

A tentativa de reconduzir Melo ao poder no time ou por uma decisão que invalida as decisões do Conselho Deliberativo desde o começo de abril deste ano, o que incluiria a votação pelo afastamento de Melo, ocorrida em maio. Stábile, então, emitiu nota dizendo que pedirá punição severa aos responsáveis pelo ato. “Reforço também, para entendimento amplo, o aviso de que toda e qualquer mudança respeitará o Estatuto, que, neste caso, não abre possibilidade de afastamento do presidente do Conselho Deliberativo sem a devida aprovação em plenário a ser feita pelo órgão, independentemente de ofícios expedidos pelas comissões”, diz trecho do documento. Já Augusto Melo disse ter sido ameaçado de morte e registrou boletim de ocorrência. “Em nenhum momento houve invasão por parte de Augusto, fato itido por Osmar Stábille no momento em que foi questionado pela Polícia Militar, na sala da presidência”, disse.

Nota do presidente interino do Corinthians, Osmar Stábile 

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“Na qualidade de Presidente do Sport Club Corinthians Paulista, venho a público manifestar, em nome do clube, o mais veemente repúdio a todo e qualquer ato de violência que atente contra a lei, a democracia e os princípios da boa convivência.

O Corinthians tem uma história marcada pela luta por justiça, igualdade e respeito à democracia. Não compactuamos com atitudes que violem os direitos fundamentais, que fomentem o ódio ou que ameacem o Estado Democrático de Direito.

Hoje é um dia triste na história centenária desse clube que é a razão de muitos torcedores. Pedirei punição severa aos responsáveis pelo ato vil que manchou a história do Corinthians na tarde de hoje.

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Ao verdadeiro torcedor corinthiano, maior prejudicado nesta confusão, presto o devido esclarecimento de que não houve qualquer alteração no atual quadro diretivo do Clube.

Reforço também, para entendimento amplo, o aviso de que toda e qualquer mudança respeitará o Estatuto, que, neste caso, não abre possibilidade de afastamento do presidente do Conselho Deliberativo sem a devida aprovação em plenário a ser feita pelo órgão, independentemente de ofícios expedidos pelas comissões.

Reiteramos nosso compromisso com a paz, com o diálogo e com a construção de um ambiente pacífico e de respeito ao Corinthians. Que prevaleça sempre o respeito aos valores que fundamentam a vida em sociedade.”

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Nota do presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo 

Na tarde deste sábado (31), a presidente interina do Conselho Deliberativo, Maria Ângela, determinou como nula a reunião do Conselho em que ocasionou o afastamento do presidente Augusto Melo, bem como todos os atos praticados por Romeu Tuma Jr. depois do dia 09/04/2025.

Em nenhum momento houve invasão por parte de Augusto, fato itido por Osmar Stabille no momento em que foi questionado pela Polícia Militar, na sala da presidência.

Após reunião, Augusto ciente da decisão da presidente interina do Conselho Deliberativo dirigiu-se a delegacia, para registrar um Boletim de Ocorrência por ameaça de morte, feita na presença de todos presentes por Douglas Deúngaro, conhecido como Metaleiro.

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A determinação da presidente interina do Conselho Deliberativo é com base do estatuto social do Sport Club Corinthians Paulista, que afastou cautelarmente o ex-presidente Romeu Tuma Jr por ter infringido as letras “d” e “e” do Art. 28 e Parágrafo Único do Art. 30, ambos do mencionado estatuto.

Todas as medidas cabíveis serão tomadas pela defesa do presidente Augusto Melo.

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