Italiano de 52 anos é preso em SP por manter parceira em cárcere privado 603j1c

A Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem italiano de 52 anos na última sexta-feira, 30, por manter uma mulher de 31 anos em cárcere privado no Campo Belo, na zona sul da capital paulista. A suspeita é que Andrea da Silva Ciaccio tenha praticado agressões contra a vítima por pelo menos três meses.

Segundo a polícia, a mulher foi encontrada no andar de cima da casa de Andrea com ferimentos severos e encaminhada ao hospital. À polícia, ela afirmou que era constantemente espancada e obrigada a manter relações sexuais com o suspeito sob efeito de drogas — na casa do homem, os policiais encontraram dezessete papelotes de cocaína. Ele foi autuado por sequestro e cárcere privado, lesão corporal, violência psicológica e doméstica, tráfico de drogas e estupro de vulnerável, e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

A denúncia chegou à polícia por meio de uma amiga da vítima, que recebeu imagens da mulher com machucados no rosto e encaminhou os registros às autoridades. Os policiais montaram uma campana na porta da casa de Andrea, que tentou fugir pelos fundos da residência, mas foi contido por três agentes.

O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher, localizada na Vila Clementino, zona sul de Sâo Paulo.

O que diz a defesa 203t1t

Em nota enviada à imprensa, o advogado de defesa Eduardo Maurício afirma que Andrea Ciaccio é inocente de todas as acusações, e diz que a vítima já havia denunciado um ex-companheiro “de forma inverídica após consumo excessivo de drogas”. Leia o comunicado na íntegra:

“Diante de fatos noticiados, em respeito ao empresário Andrea da Silva Ciaccio, por meio desta nota à imprensa e através do seu advogado Dr. Eduardo Maurício, vem, esclarecer que:

Andrea Ciaccio é inocente, e que nunca praticou nenhum dos crimes que lhe são imputados.

Inexiste cárcere privado, tanto isso é verdade que a casa de Andrea estava em reforma, na presença de pedreiros há meses no interior da residência (que se quer tinha fechadura e permanecia aberta todo o dia), cujos inclusive tinham contato e viam Anazaleia Beermann em situação normal.

E os outros crimes capitulados no boletim de ocorrência da Prisão em Flagrante se tratam de aventura jurídica por parte da I. Autoridade policial, já que não existe nenhum indício de autoria e materialidade, e sim existe contradições e afirmações narradas pelas próprias testemunhas e suposta vítima que demonstram inexistir crime e motivação para flagrante em detrimento de Andrea Ciaccio, que permanece detido de forma ilegal e abusiva, submetido ao constrangimento ilegal (inclusive com violação de domicílio com invasão sem mandado judicial e sem flagrante delito, e agora pedirá a revogação da prisão preventiva e se o caso impetrará habeas corpus perante o Tribunal de justiça.

Importante frisar que Anazaleia Beermann (a suposta vítima, que não é vítima), já imputou crimes de forma inverídica ao seu ex-marido, nos mesmos moldes que imputa ao Andrea, após consumo excessivo de drogas, e a Autoridade Judiciária daquele processo revogou todas as medidas protetivas e arquivou o processo, justamente pela denúncia infundada e de má-fé por parte da denunciante (caso análogo ao de Andrea Ciaccio).

São Paulo/SP, 31 de Maio de 2025″

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