O futuro profissional começa na sala de aula 6n6w33
Pesquisa mostra que 6 em cada 10 universitários escolheram a graduação para ampliar as chances no mercado de trabalho 6g3k

Mais do que um diploma, o ensino superior representa um aporte para o futuro. Para a maioria dos estudantes brasileiros, a graduação é a ponte entre o presente e um amanhã com mais oportunidades, estabilidade e desenvolvimento pessoal. Pesquisa do Instituto Locomotiva, realizada em março desse ano, em parceria com o CIEE, mostra que 6 em cada 10 universitários escolheram a graduação para ampliar as chances no mercado de trabalho.
Ao ouvirmos os alunos, ficou evidente que a decisão de estudar vai muito além da sala de aula. A graduação é vista como um investimento com retorno certo: 85% dos estudantes acreditam que o curso superior trará benefícios concretos para suas vidas. E essa não é apenas uma crença — é uma percepção real de quem aposta no próprio potencial.
Outro dado chama atenção: 71% desses estudantes concordam que estagiar durante a graduação aumenta as chances de conquistar vagas melhores no mercado. Esse dado revela uma verdade muitas vezes ignorada nos debates sobre educação e empregabilidade: o estágio não é um extra, é parte essencial da formação. É a porta de entrada para o mundo do trabalho e, muitas vezes, o primeiro o rumo à carreira que se deseja construir.
Não por acaso, três em cada quatro estudantes afirmam que o apoio da instituição aos programas de estágio pesou na escolha do curso. Estamos falando de cerca de 6,7 milhões de jovens que consideram a empregabilidade um fator determinante ao optar por uma faculdade.
Esses números nos mostram que o Brasil precisa discutir educação com mais profundidade — e com mais pragmatismo. Quando mais de 90% dos universitários dizem que é fundamental que as instituições de ensino ofereçam programas de estágio, estamos diante de um recado claro: a juventude quer aprender, mas quer também trabalhar. Quer teoria e prática. Quer diploma e oportunidade.
As instituições de ensino superior, públicas e privadas, precisam compreender esse papel estratégico. Não basta formar alunos; é preciso formar profissionais preparados, conectados com o mercado e com os desafios do século 21.
Se quisermos um país mais desenvolvido, precisamos garantir que o futuro comece na sala de aula — e que ele esteja conectado com o mundo do trabalho. O estágio, nesse contexto, não é um detalhe. É política pública. É ponte. É caminho.