Radar Econômico

Por Pedro Gil

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Economia

Felipe Salto: Congresso age com desfaçatez e cara de pau no debate do IOF

VEJA Mercado: economista-chefe da Warren Investimentos critica Legislativo e afirma que Congresso "é o grande responsável pela expansão fiscal do país"

Por Diego Gimenes SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2025, 12h00 - Publicado em 3 jun 2025, 08h00

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VEJA Mercado | 03 de junho de 2025.

As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 3. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, corre contra o tempo para apresentar uma alternativa ao aumento nas alíquotas do IOF ao Congresso Nacional. Em coletiva, ele afirmou que vai trabalhar em opções com o presidente Lula antes de viagem oficial à França marcada para esta terça-feira. Entre as possibilidades, uma possível taxação de investimentos em criptomoedas, às bets ou mesmo uma reforma istrativa com efeitos de longo prazo. O fato é que o cerco está se fechando e que os presidentes da Câmara e do Senado pressionam o governo pela suspensão do aumento do IOF.

Nos mercados, a Petrobras anunciou uma redução de 17 centavos por litro nos preços da gasolina em um momento de alta na cotação do petróleo. O presidente americano Donald Trump dobrou de 25% para 50% as tarifas para importações de aço e alumínio, mas as ações da Gerdau no Brasil subiram 5% porque a companhia tem quase metade de sua produção em território americano.

Diego Gimenes entrevista Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos. O especialista afirma que o ministro Fernando Haddad merece iração porque consegue resistir em meio a pressões externas e internas do próprio governo. Salto diz também que o Congresso age com “desfaçatez e certa cara de pau” ao defender cortes de gastos ao mesmo tempo “em que é o grande responsável pela expansão fiscal do país”. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify!