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Idafro pede ao STF soltura de MC Poze e alega ‘tortura racial’ em prisão 5m6th

Entidade diz que decisão que autorizou prisão do cangtor é ‘ilegal’ por ‘falta de fundamentação para uso de algemas e conivência com tortura’ 302m51

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jun 2025, 18h41 - Publicado em 2 jun 2025, 18h40

O Instituto dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro) pediu nesta segunda-feira ao STF a soltura do cantor MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, afirmando ter havido “tortura racial” durante a prisão do artista.

Segundo a equipe jurídica da entidade, a decisão que autorizou a prisão de MC Poze, na última quinta-feira, seria “ilegal” por “falta de fundamentação para uso de algemas e conivência com tortura amplamente divulgada pela imprensa” e em redes sociais.

Investigado por apologia ao crime e ligação com o tráfico de drogas, Poze é acusado de se apresentar apenas em bailes dominados pelo Comando Vermelho.

“Agentes policiais do Rio de Janeiro ingressaram na residência de Marlon da Silva em suposto cumprimento de mandado de prisão temporária, coadjuvados por equipes de TV, imobilizandoo diante de seus filhos de 2, 3 e 6 anos de idade e conduzindo-o algemado, descalço, sem camisa e submetido à corriqueira técnica de tortura”, diz o Idafro na petição.

“As imagens registram policial transfixando seu próprio braço entre a coluna vertebral e os pulsos algemados do conduzido, forçando sua nuca enquanto alavanca seus antebraços para cima, envergando coativamente o corpo negro já subjugado e infligindo sofrimento, degradação e agonia”, acrescenta o instituto.

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Ao pedir a soltura de MC Poze do Rodo, os advogados do Idafro classificam o fundamento para uso de algemas – que seria a ocorrência de flagrante delito – como “completamente descabido”, já que o encarceramento do cantor foi resultado de um mandado de ocorrência de prisão temporária, “e não de flagrância delitiva”.

Diante dos argumentos, o Idafro pede a concessão de medida liminar cassando a “decisão ilegal” que autorizou a prisão.

“Estamos diante de mais um exemplo de violência racial sistêmica. Não se trata apenas de um abuso de poder, mas de um ataque à dignidade de um homem negro que reflete práticas enraizadas em nossa sociedade. O STF precisa reconhecer que a prisão de MC Poze foi marcada por discriminação e tortura e, por isso, deve ser declarada ilegal”, disse o coordenador jurídico do Idafro, Hédio Silva Jr.

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