Mais um investigado em ação sobre corrupção no Judiciário descarta delação 13323w
Advogado do empresário Diego Cavalcante diz que ‘não há o que delatar’ 621f52

A defesa do empresário Diego Cavalcante, que se apresentou à Polícia Federal em 15 de maio para cumprir ordem de prisão preventiva no inquérito sobre corrupção envolvendo venda de decisões no Judiciário, disse que o suposto operador não fará delação premiada porque “não há o que delatar”.
“A movimentação de dinheiro de Diego (informada à PF pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf) não guarda relação com os processos no STJ (investigados no inquérito)”, afirmou ao Radar o advogado Marcelo Tigre, encarregado da defesa do empresário.
Cavalcante é tido pela Polícia Federal como um suposto operador do esquema descoberto a partir dos negócios do lobista Andreson Gonçalves. Ele foi preso sob o argumento de obstrução de justiça depois de a PF apontar que ele teria sumido com seu próprio celular antes de ser alvo de busca e apreensão.
Tigre pediu ao ministro Cristiano Zanin, do STF, a revogação da prisão preventiva de seu cliente, juntando ao processo um comprovante emitido pela Apple de que um iPhone do empresário havia sido levado a uma assistência técnica autorizada em Brasília em 10 de maio, dias antes da operação da PF em sua casa.