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Por Kelly Miyashiro

Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

Cultura

3 bons motivos para conferir ‘Guerreiros do Sol’, nova novela do Globoplay 5c3s5s

Estrelada por Isadora Cruz e Thomás Aquino, produção acaba de estrear na plataforma de streaming da Globo 61306j

Por Kelly Miyashiro SEGUIR SEGUINDO 11 jun 2025, 18h30

Rosa (Isadora Cruz) e Josué (Thomas Aquino) em 'Guerreiros do Sol' (Divulgação/TV Globo)

Nova novela do Globoplay, Guerreiros do Sol acaba de estrear na plataforma e vai ao ar no canal pago Globoplay Novelas (antigo Viva) e, de acordo com os cinco capítulos disponíveis — de um total de 45 que serão lançados em blocos semanais com mais cinco cada — é um novelão de primeira.

Criada por George Moura e Sergio Goldenberg, a história é centralizada em Rosa (Isadora Cruz) e Josué (Thomás Aquino), personagens livremente inspirados no casal de cangaceiros mais famoso do Brasil, Maria Bonita e Lampião. Com romance, intrigas e bastante violência gráfica, a trama não se acanha em tecer todos os elementos de um melodrama — e, por ser um lançamento do streaming e de TV por , tem a vantagem de poder ousar mais com cenas de confrontos, nudez e até um romance homoafetivo ganhará destaque ao longo dos capítulos.

Eis três bons motivos para dar uma chance para a releitura do cangaço em Guerreiros do Sol:

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Com gravações no sertão, a novela investiu em figurinos e cenários realistas das décadas de 1920 e 1930. A primeira sequência — muito bem conduzida por Rogério Gomes — de troca de tiros entre o bando de cangaceiros liderados por Josué e o fazendeiro Idálio (Daniel de Oliveira) com seus capangas dá o tom de faroeste usado no pano de fundo da história e é impactante, cômica e imperdível.

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Um dos maiores atrativos de Guerreiros do Sol é poder ver a história de Maria Bonita e Lampião pela perspectiva dela, já que o enredo é centralizado em Rosa. Entretanto, para além disso, o roteiro também aborda a descoberta de um câncer de mama de Valiana (Nathalia Dill) e as dificuldades do o de mulheres a atendimento médico naquela época, e ainda o romance entre duas mulheres, Otília (Alice Carvalho) e Jânia (Alinne Moraes), um aspecto ainda pouco explorado em produções do gênero.

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Nos cinco primeiros episódios, a talentosa paraibana de João Pessoa mostra uma potência dramática em cena como a personagem dividida entre a paixão ardente por Josué e a proposta de um casamento aparentemente seguro com o coronel Elói (José de Abreu), a vontade de encontrar seu próprio propósito — enquanto reluta em seguir as ordens do pai, Seu Neném (Cláudio Jaborandy), e pensa combater a submissão de sua mãe, Dona Berenice (Augusta Ferraz). Se antes a atriz de 27 anos estava chamando a atenção como a Roxele em Volta por Cima, agora vê no ar o — possível — maior papel de sua carreira até agora.