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Cultura

A emoção de mulheres em evento que uniu empoderamento com causa social 236tc

Grupo Jurema promoveu jantar com desfile e show no hotel clássico do Rio de Janeiro 284g1m

Por Mafê Firpo SEGUIR SEGUINDO 2 jun 2025, 19h02

Mesa das Embaixadoras da Esperança (Grupo Jurema/Divulgação)

O Grupo Jurema, organização que incentiva o protagonismo feminino e a inclusão social na moda e arte, lançou o movimento Mulheres nos Espaços de Poder em um jantar no Salão Nobre do Copacabana Palace, no Rio, na quinta-feira, 29. No evento, que teve como objetivo incentivar a presença feminina em posições de poder na esfera pública e privada, 20 mulheres receberam o Prêmio Embaixadoras da Esperança. Segundo a CEO do grupo, Luciana Araújo, cada premiada participou ativamente da sociedade em diversas áreas em posições de poder. “Algumas são presidentes de ONG, outras são diretoras, empresárias, advogadas, juízas, lideranças também da Baixada Fluminense, que nunca nem aram na porta do Copacabana Palace, porque não se reconheciam aqui dentro. Muitas tiveram dificuldade até para se vestir, conseguir uma roupa e conseguir o patrocínio do seu bairro, lá na sua comunidade”, disse à coluna GENTE.

O jantar reuniu lideranças femininas de todo o Brasil e contou com a presença com a vereadora mais votada do Rio de Janeiro, Tainá de Paula (PT), que ressaltou a importância do papel da mulher na política e na reconstrução do país. “Mencionar e trazer à tona mulheres que em suas áreas de atuação têm uma contribuição relevante para a sociedade, para o país, é sempre importante. Ainda vivemos numa sociedade muito misógina; e posicionar mulheres em suas áreas de trabalho, em suas contribuições para a sociedade, é sempre uma tarefa, não só de outras mulheres, mas de todos”. Além disso, três marcas de roupa liderada por mulheres participaram de um desfile de moda: Via Boho, moda de luxo e autoral da Verônica Hime; Monthal, pijamas sofisticados da Eleonora Erthal; e Alignmed Brasil, voltada para roupas esportivas do Gregory Markarian.

O desfile teve curadoria de Cláudia Melo, atriz de Arcanjo Renegado. “Perdi meu pai muito jovem, aos 10 anos. Nossa família perdeu tudo e minha mãe teve que educar duas filhas mulheres, sozinha. Minha mãe veio do Ceará para o Rio, era um estado onde ela não tinha família. Fico feliz porque eu tenho uma história de superação e hoje estou vivenciando isso com mulheres fortes”, disse, emocionada.