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Brasil

Oruam provoca tumulto com multidão na saída de Poze da prisão 3k3o2i

Soltura do funkeiro foi marcada por confusão na porta do presídio 3s3z1k

Por Mafê Firpo SEGUIR SEGUINDO 3 jun 2025, 17h06

Poze do Rodo, Viviane Noronha e Oruam (Reprodução/Twitter)

A saída de Marlon Brando Coelho, o MC Poze do Rodo, nesta terça-feira, 3, do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, foi marcada por um tumulto em frente ao presídio. Desde a soltura do funkeiro foi noticiada, uma multidão começou a se reunir em frente a prisão de maneira pacífica ao lado Viviane Noronha, mulher de Poze – as cenas de caos começaram, no entanto, após a chegada de Oruam, filho do Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho (CV). De cabelo vermelho e uma camiseta com o rosto do funkeiro estampado, o rapper se juntou a multidão sendo carregado na direção de Viviane e subiu e caminhou em cima de ônibus enquanto ecoavam uma de suas músicas.

Com a saída caótica de Poze, a Secretaria de istração Penitenciária (Seap) precisou colocar grades em frente ao portão do presídio e durante a confusão, a Polícia Militar usou spray de pimenta – algumas pessoas aram mal após pequeno confronto com a PM. Após a soltura, irados soltaram fogos e se aproximaram do carro em que o funkeiro estava, o cantor abriu o teto solar do veículo e agradeceu pelo o apoio. Poze foi preso na última quinta-feira, 29, em sua casa no Recreio dos Bandeirantes acusado de associação criminosa e apologia ao tráfico. Nesta segunda-feira, 2, um habeus corpus foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em liberdade, ele cumprirá algumas medidas cautelares como comparecer a cada 10 dias à Justiça, não se comunicar com que são investigadas por uma ligação com o CV e não mudar de endereço.

Segundo as investigações, Poze fazia shows em comunidades comandadas pelo CV com a presença traficantes armados. Além disso, ele é investigado por lavagem de dinheiro do tráfico e apologia ao crime ao falar sobre drogas e violência em suas músicas “A Polícia Civil reforça que as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e os financiadores diretos dos eventos criminosos”, declarou a Delegacia de Repressão a Entorpecente.