Quatro bons atores com papéis ‘dizimados’ em ‘Vale Tudo’ 3kh1
Remake de Manuela Dias não consegue emplacar na audiência 314g2p

Fazer um remake de um sucesso anteriormente consolidado, como Vale Tudo de 1988, poderia soar com “tiro certo” na carreira. Isso se não fosse a decisão complicada de Manuela Dias nos rumos de alguns personagens, que praticamente viraram “apoio” em cenas da versão atual da obra. A coluna GENTE selecionou quatro atores que vêm sofrendo com o apagão de suas histórias.
- Eugênio (Luis Salem) – De mordomo charmoso e inteligente, sempre com boas tiradas, se tornou um fantasma que serve chá para Heleninha (Paolla Oliveira) se curar das suas ressacas.
- Afonso (Humberto Carrão) – De herdeiro trabalhador e esforçado a playboy esportista com a mesma expressão em toda cena. Não há uma cena, aliás, que ele consiga ser menos apático. Ficou bobo.
- Aldeíde (Karine Teles) – O que parecia que renderia bons momentos com Mauro Aurélio (Alexandre Nero) se tornou apagado. A secretária monocromática em nada transborda a construção de personalidade dinâmica da versão original.
- Leila (Carolina Dieckmann) – Sem o enredo da frigidez, que já era fraco em 1988, não tem nenhuma função na narrativa. Ou se cria algum drama para ela, ou será assim até o final. Um típico caso de mal aproveitamento.