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Nordeste é o maior centro de cigarros piratas do país 3c531y

Do total de tabaco vendido, 43% têm origem ilícita; mas Maranhão lidera no estado com 70% de mercadoria ilegal 5x5633

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jun 2025, 20h02

A pirataria é um problema crônico no país, persistente e multifacetado que afeta diversos setores da economia. O problema está enraizado em fatores sociais, econômicos e culturais. Falta de fiscalização suficiente e a tolerância social dos consumidores, que não encaram a procedência ilícita como crime, são alguns dos fatores que não ajudam no combate da pirataria. Especificamente o comércio ilegal de tabaco é um dos negócios do crime organizado, segundo especialistas. O mais recente estudo Instituto de Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) revela que o Nordeste tem a maior participação regional de cigarros ilícitos do país. De cada 100 cigarros, 43 são piratas.

Mas em alguns estados da região esse índice é ainda maior. O estado campeão da região é o Maranhão, onde 70% da mercadoria vendida é ilegal e movimenta R$ 356 milhões para o crime organizado em 2024. O prejuízo é contabilizado a partir da evasão fiscal que chega a R$ 111 milhões neste período. Piauí e Rio Grande do Norte ficam em segundo lugar, ambos com 68% dos cigarros comercializados de origem ilícita.

O levantamento foi encomendado pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (Fn), conhecido pelo trabalho nesta área. “O cigarro contrabandeado é um dos pilares financeiros dessas facções”, analisa Edson Vismona, presidente do Fórum. “Ignorar este elo é permitir que o crime siga se fortalecendo. ” Esse nicho não é formado apenas de marcas genéricas, de acordo como levantamento, há também verdadeiras cópias das marcas de cigarros paraguaios contrabandeados, que são produzidas no Brasil. No ano ado, foram fechadas 9 fábricas deste tipo. Nos últimos 13 anos, 64 empresas foram desativadas em todo país.

Em 2024, as perdas associadas à pirataria, contrabando e falsificações atingiram cerca de R$ 468 bilhões, o maior valor registrado na última década, segundo Fn. Abaixo os setores mais afetados:

  • Vestuário: R$ 87 bilhões.
  • Bebidas alcoólicas: R$ 85,2 bilhões.
  • Combustíveis: R$ 29 bilhões.
  • Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos: R$ 21 bilhões.
  • Defensivos agrícolas: R$ 20,5 bilhões.
  • Setor audiovisual (pirataria digital): R$ 4 bilhões
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