Namorados: Assine Digital Completo por 5,99

Brasil e China se comprometem a ‘fortalecer comércio em moedas locais’ g2z35

Declaração conjunta de Brasília e Pequim detalhou os 15 acordos firmados durante visita de Lula a China l1b4i

Por Amanda Péchy Atualizado em 14 abr 2023, 12h15 - Publicado em 14 abr 2023, 11h32

Em declaração conjunta publicada nesta sexta-feira, 14, o Brasil e a China afirmaram estar comprometidos em “fortalecer o comércio em moedas locais”, substituindo o dólar pelo yuan (moeda chinesa) e o real. No primeiro dia da viagem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante discurso no Novo Banco de Desenvolvimento – conhecido como “banco dos Brics” –, criticou a dolarização de trocas comerciais, especialmente entre o bloco dos países emergentes.

+ O saldo positivo que Lula espera tirar da viagem à China

A medida é vista como controversa e uma afronta aos Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial do Brasil depois da China. Lula também visitou Washington para um encontro com o presidente Joe Biden, no início de fevereiro, mas a cooperação no campo da economia foi um tema escanteado durante as negociações bilaterais.

Questionado se a medida poderia afastar os parceiros americanos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil não tem intenção de “escolher um lado ou outro”.

+ Entre dois mundos: o que está em jogo nas visitas de Lula aos EUA e China

“Nossa intenção é construir laços com os três grandes blocos do mundo: Estados Unidos, União Europeia e China”, afirmou Haddad. “Não temos intenção de nos afastarmos de quem quer que seja.”

A medida faz parte de um dos 15 acordos de cooperação sino-brasileira assinados nesta sexta-feira: o memorando de entendimento entre o Ministério da Fazenda do Brasil e o Ministério das Finanças da China.

Continua após a publicidade

+ Lula quer que a China seja ‘motor de reindustrialização do Brasil’

Além do compromisso em fortalecer o comércio com moedas locais, ambos os países “concordaram em aprofundar o diálogo na área econômico-financeira” e acordaram, ainda, “promover a cooperação em financiamento sustentável e a colaboração entre os think tanks na área de finanças, promover o intercâmbio sobre a regulação de auditoria contábil e compartilhar políticas e experiências regulatórias, seguir oferecendo ambiente de negócios aberto, equitativo, justo e não discriminatório aos investimentos e negócios das empresas de cada parte de acordo com a legislação da outra parte.”

+ ‘Ninguém vai proibir que Brasil aprimore relação com China’, diz Lula

A declaração conjunta diz ainda que os governos chinês e brasileiro concordaram também em “promover um desenvolvimento de alta qualidade de cooperação em investimentos” e aumentar a efetividade do Fundo de Cooperação Brasil-China para a Expansão da Capacidade Produtiva, criado em um momento em que a China precisava exportar sua capacidade produtiva e tinha capital em caixa para fazê-lo em lugares estratégicos.

Anunciado com grande alarde em 2015, o Fundo Brasil-China não financiou sequer um projeto com os 20 bilhões de dólares que tem disponíveis.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Digital Completo 4t6t3z

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
ESPECIAL NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo x5v1o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.