Namorados: Assine Digital Completo por 5,99

Trump quer ‘recuperar’ Canal do Panamá e ordena plano para maior presença militar r1q52

Governo avalia desde parcerias com o Panamá até o uso da força militar controlar a hidrovia, segundo emissora 265bb

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 mar 2025, 18h20 - Publicado em 13 mar 2025, 18h20

O governo dos Estados Unidos está avaliando estratégias para reforçar sua presença militar no Panamá, atendendo ao desejo do presidente Donald Trump de “recuperar” o Canal do Panamá. Segundo autoridades americanas ouvidas pela emissora NBC News, as opções vão desde um fortalecimento da cooperação com as forças panamenhas até a possibilidade — considerada improvável — de tropas tomarem a hidrovia à força.

A ordem para que os militares desenvolvam alternativas foi emitida após Trump declarar, em um discurso ao Congresso na semana ada, que pretende “recuperar” o controle do canal, transferido ao Panamá em 1999. No entanto, a Casa Branca não esclareceu o que significa, na prática, essa “recuperação” da via navegável. O objetivo central da iniciativa seria reduzir a influência da China na região.

O Comando Sul dos EUA, liderado pelo almirante Alvin Holsey, apresentou recentemente planos preliminares ao secretário de Defesa, Pete Hegseth, que deve visitar o Panamá no próximo mês. A estratégia do governo inclui um aumento da presença militar no país, um esforço para retomar o controle estratégico da hidrovia e garantir que navios americanos tenham prioridade de agem.

Autoridades panamenhas, no entanto, negam qualquer interferência estrangeira no canal. O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, já declarou que seu governo istra a hidrovia de forma independente e não cedeu qualquer controle à China.

Presença chinesa 

A presença chinesa no Panamá tem sido uma preocupação constante para Washington, que acusa o país de tentar obter influência sobre a hidrovia estratégica.

Continua após a publicidade

Pequim investiu em projetos de infraestrutura próximos ao canal por meio da iniciativa do Cinturão e Rota do presidente Xi Jinping para aproximar a China de países na região.

No ano ado, a então comandante do Comando Sul dos EUA, general Laura Richardson, alertou que os investimentos chineses na região poderiam servir a interesses militares no futuro. Segundo ela, instalações construídas por empresas estatais chinesas poderiam ser convertidas rapidamente em pontos estratégicos para o Exército Popular de Libertação. O governo chinês classificou as acusações como “pressão e coerção” por parte dos EUA.

Histórico de domínio americano

O Canal do Panamá, construído pelos EUA entre 1904 e 1914, foi istrado pelos americanos até 1999, quando foi entregue ao Panamá sob um tratado assinado pelo presidente Jimmy Carter. Desde então, Washington tem buscado manter sua influência sobre a hidrovia, que continua sendo vital para o comércio global.

Atualmente, cerca de 200 soldados americanos operam no Panamá, trabalhando em conjunto com as forças locais para combater ameaças internas e garantir a segurança da região. No entanto, o governo Trump busca expandir essa presença. Embora uma ação militar direta seja considerada improvável, fontes próximas ao governo indicam que Trump deseja uma demonstração de força na região.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Digital Completo 4t6t3z

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
ESPECIAL NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo x5v1o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.